As glândulas e as emoções - Parte 1

Todos nós expressamos nossas emoções fazendo referência ao corpo. Quando estamos tristes, dizemos: “Estou com um nó na garganta!”, quando sentimos medo: “Sinto um frio na barriga”, com raiva: “Meu sangue está fervendo!”, desapontados: “Meu coração está partido!”.
Dr. Harold Streitfield

Essa interdependência sutil entre a mente e o corpo é intermediada pelas glândulas endócrinas, que regem a sinfonia complexa do corpo, lançando a química hormonal na corrente sanguínea. Esses hormônios têm um intenso efeito, não só nas principais funções do corpo como o crescimento, a digestão, a queima de energia, a temperatura do corpo, a sexualidade, etc. como também na mente.
A produção de hormônios tem de fato, um profundo efeito no estado de espírito, no temperamento e na eficiência mental. As situações de hiper ou hiposecreção (acima ou abaixo do normal) das glândulas podem causar distúrbios emocionais e mentais que abalam a saúde e a paz de espírito. A hipersecreção da tiroxina, pela tireóide, por exemplo, torna a pessoa nervosa e irritadiça. As mulheres demonstram acentuado otimismo e maior autoconfiança no período de ovulação, quando o estrogênio e a progesterona alcançam elevado índice de produção, mas se tornam extremamente ansiosas ou hostis quando os níveis desses hormônios caem, durante os períodos pré-menstrual e menstrual.

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